Selecção Nacional de Hóquei em Patins - Juvenis

Ontem deu-se o embate entre as Selecções Italiana e Espanhola.
Ambas lutavam pelo primeiro lugar do grupo, que, teoricamente lhes traria um jogo mais acessível nas meias finais, já que seria com o 2º classificado do grupo B, a França.

Foi um jogo bem disputado, muito duro fisicamente de ambas as partes, e muito veloz, que acabaou com a vitória da equipa da casa por 3 bolas a 0.
Estiveram em pista duas das melhores selecções do panorama actual, mas no entanto, actuam de forma bem diferente.

Espanha

Mais evoluída tecnicamente, possui jogadores com excelente técnica, capazes de desiquilibrar num 1 x 1. Muita cultura e rigor tácticos, fazem com que a menor desconcentração da equipa adversária, lhes seja fatal. O jogo fica muitas vezes a cargo do Capitão Espanhol, Alguron (nº7), encarregue de fazer a transposição defesa-ataque.
Ainda assim, frente à Itália, mostraram muito perdulários na concretização. Lutam até ao apito final e pressionam alto, causando alguns embaraços nos adversários.

Itália

Fisicamente bem dotada e moralizada pelo APOIO do seu público, entra sempre bem nos jogos, desenvolvendo um jogo muito rápido com passes sucessivos. Todos os jogadores procuram linhas de passe e desmarcam-se para receberem a bola.
Sempre de olhos postos na baliza, os jogadores mostram-se fatais nos remates de meia distância, especialmente pelos nº6 e nº8, Ghirardello e Valverde.
À semelhança da Espanha, o jogo passa também pelo seu Capitão Andrea Bolcato (nº3), não estando a equipa de qualquer modo dependente das suas decisões.

Respondem bem à pressão e não desperdiçam uma oportunidade de rematar, à mínima abertura dos adversários.
Níveis de eficácia de longa distância muito elevados.

Em "sorte", calhou-nos a Espanha...